A Quinta da Achada foi formada por uma família madeirense no séc. XVIII. Entre 1750 e 1770 pertenceu à firma Lamar, Hill Bisset & Co, que comercializavam vinho da Madeira. A Quinta é também associada como casa de Verão de um bispo do Funchal antes ser vendida no início do séc. XIX a William Penfold, também comerciante do Vinho. Em 1807, o general Beresford que liderou as tropas inglesas na segunda ocupação da ilha da Madeira, viveu também na Quinta, até 1808. Em 1845, Jane Penfold escreve um livro ilustrado com as suas aguarelas, desenhadas a partir das flores do jardim, tendo a sua filha, Augusta Robley, seguidos os seus passos. Estes livros são fontes documentais importantes sobre a chegada de espécies de plantas à Madeira, incluindo a Strelitzia reginae, introduzida pela própria Jane Penfold (Luckhurst, 2010). Em 1871, com a morte do filho de Penfold, a quinta muda de dono, passando a pertencer à família Lindon Vinard que a compra em 1881. Já no século XX passa para a família Blandy e em 2000 altera-se o nome para Jardins do Lago, entrando em funcionamento uma unidade hoteleira de 5 estrelas. (Quintal, 2015 in http://issuu.com/amigosdoparque/docs/quinta_jardins_do_lago-revista_jard) (http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=29497)