Identificação e descrição | |
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Nome do parque/jardim | Convento de Cristo |
Região | Tejo/Oeste |
Distrito | Santarém |
Concelho | Tomar |
Freguesia | União das freguesias de Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais |
Data de criação | XII |
Tipo de proprietários | Estado |
Informação de contacto | Igreja do Castelo Templário2300-000, TomarTel: +351 249 313 481Tel: +351 249 315 089Fax: +351 249 322 730E-mail: geral@ccristo.dgpc.pt |
Página web: http://www.conventocristo.pt/pt/index.php | |
Página web: http://www.patrimoniocultural.pt/pt/museus-e-monumentos/dgpc/m/convento-de-cristo/ | |
Página web: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4718 | |
Página web: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2067 | |
Localização | Coordenadas: 39º 36' 13,04''N, 08º 25' 09,62''W Latitude: 39.6036222222222 Longitude: -8.41933888888889 |
A construção do conjunto monumental do Convento de Cristo e do Castelo dos Templários vai percorrer sete séculos da história portuguesa. O castelo surge em 1162, sendo o Grão-Mestre Gualdim Pais. Depois da extinção dos templários o castelo passa a sede da Ordem de Cristo e passa para a administração do Infante D. Henrique. Nesta época vão surgir os aposentos conventuais em torno de dois claustros de expressão gótica, o claustro da lavagem e do cemitério. No fim do século XV, na época de D. Manuel as principais e mais marcantes alterações vão estar na profusa ornamentação escultórica da nave manuelina. A partir do século XVI, D. João III vai construir um novo conjunto monástico que vai ter as suas dependências organizadas em torno de cinco claustros de traça renascentista. Na dinastia filipina vai ser dada continuidade às obras no convento e vai ser encomendado no reinado de D. Filipe II, a construção de um aqueduto a Filipe Terzi.
Situado num contexto periurbano, no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade de Tomar, que ocupa o centro geométrico de Portugal.
As edificações e o domínio do convento perfazem uma área próxima dos 45 hectares. 39 hectares correspondem à cerca conventual, designada como mata dos Sete Montes, que integra uma área de floresta e cultivo e está confinada por sete coinas de acentuado relevo. Os restantes hectares correspondem às edificações tal como aos espaços destinados às hortas e aos claustros-jardins. A este erguem-se dois claustros góticos: o do Cemitério e o da Lavagem, a capela de São Jorge e as ruínas dos paços medievais. A partir de 1528 o rei D. João III faz uma reforma dramática nas instalações do Convento de Cristo, criando novas dependências que se organizam em torno de cinco claustros de traça renascentista: o de D. João III ou dos Filipes, o dos Corvos, o da Micha, o da Hospedaria e o de Santa Bárbara. A fachada sul do convento é realçada pela arcaria do aqueduto de Pegões.
Estatuto: Público
Convento de Cristo:
Classificação: MN - Monumento Nacional
Instrumento legal: Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910
Cerca do Convento de Cristo:
Classificação: IIP - Imóvel de Interesse Público
Instrumento legal: Decreto n.º 28 536, DG, I Série, n.º 66, de 22-03-1938
Aqueduto do Convento de Cristo:
Classificação: MN - Monumento Nacional
Instrumento legal: Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910
Superfície: O Convento de Cristo e a cerca conventual perfazem 45 hectares; 5 ha correspondem à área bruta de construção, 1 ha aos claustros e hortas e 39 ha correspondem à antiga cerca conventual
Principais espécies botânicas presentes: Prunus dulcis (amendoeira), Citrus sinensis (laranjeira), Cupressus lusitanica (cedro do Bussaco), Juglans regia (nogueira), Fraximus angustifolia (freixo), Cupressus sempervirens (cipreste), Ficus carica (figueira), Olea europaea var. sylvestris (zambujeiro); Platanus orientalis (plátano) Cercis siliquastrum (olaia), Araucária colunaris (araucária), Prunus armeniaca (damasqueiro) ,Prunus persica (pessegueiro), Robinia pseudoacacia (robinia), Ulmus procera (ulmeiros), Cedrus.sp e Cupressos. Sp, Olea europaea var. europaea (oliveira), Acer sp. (acer), entre outras; Arbustos: Viburnum tinus (folhado), Buxos sempervirens (buxo), Euonymus japonicus (euvonimos), Agave rigida. var sisalana (piteira), Arundinaria falconeri (bambu), Arbutus unedo (medronheiro), Rosa spp. (roseiras), Lavandula spica (alfazema), Canna indica (cana indica) Laurus nobilis (loureiro), Quercus coccifera (carrasco), Pyracantha coccinea (piracanta), Jasminum officinale (jasmim), Rhamnus myrtifolius (sanguinho das sebes), Crataegus monogyna (pilriteiro), Ligustrum vulgare (lingustrum), Ulex europaeus (tojo), Giesta scoparius (giesta), Lavandula stoechas (rosmanimho), Smilax áspera (salsaparrilha), Lonicera.spp (madressilva) entre outros; trepadeiras: Vitis vinífera (videira), Jasminum odoratissimum (jasmim), Hedera canariensis (hera)
(Dados do Instituro Português do Mar e do Ambiente)
Tipo de clima: Csa - Clima temperado mediterrânico, verão seco e quente (Classificação de Koppen)
Temperatura:
- Temperatura máxima mensal: a mais elevada, 31.1 ºC (em agosto); a menos elevada, 14.9 ºC (em janeiro)
- Temperatura média mensal: a mais elevada, 23.8 ºC (em agosto); a menos elevada, 10.4 ºC (em janeiro)
- Temperatura mínima mensal: a mais elevada, 16.4 ºC (em agosto); a menos elevada, 5.8 ºC (em janeiro)
- Temperatura média anual: 17 ºC
Precipitação: 651,9 mm (precipitação total média anual)
Vento:
Autoestrada: não
Estrada: não
Via de caminho de ferro: não
Outras infraestruturas: não
Exploração agrícola poluente: não
Indústria: não
Central de produção de energia: não
Fauna: não
Outros: não
CASTEL-BRANCO, Cristina. Jardins de Portugal. Lisboa,CTT, 2014
Tipologia de jardim : À italiana/renascentista
Estatuto : Público
Abertura ao público : Bilhete de entrada
WC : sim
Classificado : Património Mundial, Imóvel de interesse público, Monumento Nacional