Identificação e descrição
Nome do parque/jardim Claustro do Silêncio
Região Centro
Distrito Coimbra
Concelho Coimbra
Data de criação XII
Tipo de proprietários Estado
Informação de contacto R. Martins de Carvalho, nº 663000-274, Coimbra
Página web: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4234
Página web: http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69813
Localização Coordenadas: 40º 12' 39,37''N, 08º 25' 42,30''W
Latitude: 40.2109361111111
Longitude: -8.42841666666667

História

No caso do jardim da Sereia e do jardim da Manga, atualmente a funcionar como jardins públicos, a história é mais antiga e bem diferente da dos jardins nascidos no século XIX para o grande público. Pertenciam estes espaços abertos ao convento de Santa Cruz e, em conjunto com o Claustro do Silêncio, recordam a longa presença dos frades Crúzios e a forma como foram chamando a Coimbra e ao seu cenóbio o interesse de grandes reis de Portugal, desde o século XII. Deste mosteiro erguido em 1131, temos hoje três jardins que podemos visitar: os claustros do Silêncio e da Manga e partes da cerca transformada no Jardim da Sereia. Outros elementos como a igreja de Sta. Cruz, o Café Sta. Cruz, o edifício da Câmara Municipal, os correios e o mercado faziam parte do conjunto do Mosteiro da Santa Cruz. A área construída em redor da igreja passou de um para três claustros com os respetivos edifícios em redor, mas a horta e o cabeço das oliveiras que encantaram D. Tello mantiveram-se intactos de cima abaixo do vale. Durante este longo percurso de nove séculos, alguns monarcas deixaram a sua marca no convento e na cerca. D. Manuel I mandou reconstruir o claustro do Silêncio, na altura já com 400 anos, e decidiu aumentar o convento em redor de um novo claustro: o claustro da Enfermaria ou da Manga que hoje já não conhecemos como claustro. Duzentos anos mais tarde D. João V e Frei Gaspar da Encarnação, confessor de grande influência sobre o Rei, investem na parte superior da cerca, para onde o espaço da encosta lhes permite dimensões necessárias para criar um jardim barroco. Voltando ao Claustro do Silêncio, sabe-se que durante 5 anos (de 1517 a 1522) o Arquiteto Marcos Pires refez os arcos e o deambulatório ficando a um canto a fonte triangular que ainda hoje se vê. (Castel-Branco, 2014)

Envolvente do jardim

Mosteiro de Santa Cruz. Urbano.

Descrição do jardim

O claustro é um quadrado com 5 arcos em cada lado, de proporções equilibradas e todo coberto de relva. Os motivos vegetais revestem, em conjunto com as cordas estilizadas, as três colunas de cada arco e as nervuras das abóbadas e enquadram a fonte, lembrando-nos o claustro dos Jerónimos construído um pouco antes. A fonte central do claustro do Silêncio foi encomendada por D. Paulo de S. Agostinho (1636-39) ainda durante o domínio espanhol e é encimado por uma estátua que segura o escudo nacional. (Castel-Branco, 2014)

Informação administrativa

Estatuto: Público

Classificação: MN - Monumento Nacional

Instrumento legal: Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910

(Ver Decreto)

Clima

(Dados do Instituro Português do Mar e da Atmosfera)

Tipo de clima: Csb - Clima mediterrânico com verão seco e temperado (Classificação de Koppen)

Temperatura:

- Temperatura máxima mensal: a mais elevada, 28.7 ºC (em julho e agosto); a menos elevada, 14.8 ºC (em janeiro)

- Temperatura média mensal: a mais elevada, 21.9 ºC (em julho e agosto); a menos elevada, 9.9 ºC (em janeiro)

- Temperatura mínima mensal: a mais elevada, 15.6 ºC (em julho); a menos elevada, 5.0 ºC (em janeiro)

- Temperatura média anual: 16.0 ºC

Precipitação: 886.0 mm (precipitação total média anual)

Documentos iconográficos

Características do parque/jardim

Elementos decorativos : Fonte, Azulejaria

Estatuto : Público

Abertura ao público : Bilhete de entrada

Classificado : Monumento Nacional

Mobilidade reduzida : limitado