Contexto urbano e isolado, marcado pela presença de grandes edifícios de interesse patrimonial.

Foi construído ao estilo romântico do século XIX, a partir de um projeto de Emílio David. Contudo, o seu carácter foi severamente modificado com as intervenções de que foi alvo, em 2001 e, atualmente, exibe um caráter marcadamente geométrico que traduz as recentes opções de traçado planimétrico e de organização da estrutura verde. Com uma forma triangular, que manteve do seu desenho original, o Jardim da Cordoaria é marcado por uma grandiosa alameda de plátanos e pelo lago central, orlado por exemplares notáveis de coníferas ornamentais como o Sequoiadendron giganteum e Cedrus atlantica ‘Glauca’. A vegetação está praticamente reduzida a alinhamentos retilíneos e repetitivos de sebes de Buxus sempervirens ‘Myrtifolia’ acompanhados por bancos de pedra. No jardim existem algumas obras escultóricas: “Flora” (1904) de Teixeira Lopes, “Ramalho Ortigão” (1909) de Leopoldo de Almeida, “António Nobre” (1926) de Tomás Costa e “Treze a rir uns dos outros” (2001) de Juan Muñoz.