Identificação e descrição | |
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Nome do parque/jardim | Parque Florestal da Lagoa do Canário |
Região | Açores |
Distrito | S. Miguel - Açores |
Concelho | Ponta Delgada |
Freguesia | Sete Cidades |
Data de criação | XX |
Tipo de proprietários | Município |
Informação de contacto | Sete CidadesPonta DelgadaTlf.:+351 296 304 400 (Câmara Municipal de Ponta Delgada)E-mail: geral@mpdelgada.pt |
Página web: http://www.cm-pontadelgada.pt/frontoffice/pages/865?poi_id=2630 | |
Localização | Coordenadas: 37°50'36.2"N, 25°46'44.0"W Latitude: 37.843397 Longitude: -25.778886 |
Originação | Autor: Isabel Albergaria |
Parque Florestal da Lagoa do Canário is a parkland with its several water springs, that has always attracted visitors. Its belvedere has one of the most breath-taking views of the entire São Miguel island. From it the four lakes can be seen at once: Lagoa das Sete Cidades, Lagoa Rasa, Lagoa de Santiago and Lagoa do Canário.
A Mata do Canário ocupa a área coincidente com a caldeira da lagoa do mesmo nome. A riqueza hídrica da zona, onde existem diversas nascentes, atraiu desde sempre a visita ao local, como testemunha o cronista Gaspar Frutuoso ao indicar a presença de pastores das Ilhas Canárias, que para aqui vieram no ínicio do povoamento, rondadno as imediações da Serra Devassa. A riqueza hídrica motivou a disputa pela posse desse território, que no início do séc. XX permanecia em mãos privadas. Data de 1938 a primeira escritura de compra dos terrenos "das Nascentes do Canário" pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, na altura propriedade do Banco Agrícola de São Miguel e outras parcelas, compradas nos anos seguintes a particulares, que perfazem os 36ha de terra, actualmente sob a asministração dos Serviços Municipalizados de Ponta Delgada. Ao longo das últimas décadas, funcionários e administração dos Serviços têm primado pela conservação das matas e terrenos adjacentes da Lagoa do Canário num verdadeiro parque florestal, plantando ornamentais de floração ao longo dos arruamentos, reservando áreas para a colocação de mesas, bancos e grelhadores, sinalizando miradouros e pontos de vista, e cuidando de todo o espaço ajardinado (Albergaria, 2005).
Paisagem de montanha coberta por uma vegetação sempre-verde no meio da qual se encontram algumas espécies nativas pouco vulgares: alfacinha (Lactuca watsoniana), o patalugo-menor (Leontodon filii), a orquídea selvagem ou conchelos-do-mato (Platanthera micrantha) ou a angélica (Melanoselinum decipiens)
O acesso à área envolvente da Lagoa do Canário é feito por um longo caminho de terra vermelha ladeado de criptomérias, gravemente alinhadas. Nas vertentes montanhosas encontram-se alguns percursos penodais por entre um coberto vegetal denso e uma atmosfera sempre fresca, húmida e perfumada, mesmo de Verão. Nas margens da pequena lagoa encontram-se algumas espécies da flora indígena como a queiró (Calluna vulgaris), a malfurada (Hypericum foliosum), o canicão (Holcus rigidus) e outras preciosidades botânicas que não passam despercebidas, como a população de fetos-reais (Osmunda regalis). Pode ainda encontrar-se algum dos pequenos pássaros residentes: a alvéola (Motacilla cineria), o tentilhão (Fringilla coelebs moreletti),ou melro negro (Turdus merula azoriensis); Planando mais alto avista-se o milhafre (Buteo buteo). O percurso acidentado pelas veredas que atravessam as vertentes de uma grota (linha de água encaixada) envolvida por uma densa mata de criptomérias, e ladeado de azáleas, fetos e musgos. Sob a sombra escura e fresca da mata de criptomérias dispõem-se algumas mesas e bancos para piqueniques. Nas imediações, o Miradouro do Canário permite avistar um cenário arrebatador de algumas das lagoas que compõem o complexo vulcânico das Sete Cidades (Albergaria, 2005).
Estatuto: Público
Classificação: Nenhuma classificação
Superfície: 36 ha
Principais espécies botânicas presentes: criptomeria (Criptomeria japonica), queiró (Calluna vulgaris), malfurada (Hypericum foliosum), canicão (Holcus rigidus), fetos-reais (Osmunda regalis), Alfacinha (LActuca watsoniana), patalugo-menor (Leontodon filii), orquídea selvagem ou conchelos-do-mato (Platanthera micrantha) e angélica (Melanoselinum decipiens)
Cotas altimétricas: de 745m a 800m
(Dados do Instituro Português do Mar e da Atmosfera - Normais Climatológicas 1981-2010, Ponta Delgada)
Tipo de clima: Csb clima temperado com verão seco e suave (Classificação de Koppen)
Temperatura:
- Temperatura máxima mensal: a mais elevada, 25.3 ºC (em agosto); a menos elevada, 16.6 ºC (em fevereiro)
- Temperatura média mensal: a mais elevada, 22.1 ºC (em julho e agosto); a menos elevada, 14.1 ºC (em janeiro)
- Temperatura mínima mensal: a mais elevada, 19 ºC (em agosto); a menos elevada, 11.5 ºC (em fevereiro)
- Temperatura média anual: 17.4 ºC
Precipitação: 986 mm (precipitação total média anual)
Autoestrada:não
Estrada:não
Via de caminho de ferro: não
Outras infraestruturas: não
Exploração agrícola poluente: não
Indústria: não
Central de produção de energia: não
Fauna: não
ALBERGARIA, Isabel Soares. Parques e Jardins dos Açores Lisboa: Argumentum,2005
Tipologia de jardim : Arboreto
Elementos vegetais : Arvores, Arbustos
Estatuto : Público
Abertura ao público : Aberto ao público
WC : não
Classificado : Nenhuma classificação
Mobilidade reduzida : limitado